Cerca de 50 dias após a edição do primeiro decreto de enfrentamento a pandemia provocada pelo coronavírus, eis que o prefeito constitucional do Assú, pouco, pouquíssimo fez para conter o avanço do numero de pessoas infectadas.
As ações efetivas realizadas pelo prefeito constitucional do Assú até a presente data se resume a:
Contratação por cerca de R$ 7 milhões de reais, sem licitação e sem nenhuma transparência, pelo período de três meses (mais de 2 milhões ao mês) de empresas e cooperativas para atuarem, ninguém sabe aonde;
Aquisição de alguns epis (sem licitação);
Marcação e instalação de tendas, em frente a CEF;
Desinfecção (duas) vezes do mercado público;
Entrega de máscaras encaminhadas pelo governo do estado;
Determinar que o secretário de desenvolvimento econômico e o diretor do Demutran borrifem álcool gel nas mãos de alguns cidadãos, em dia de feira;
Abertura da UPA;
Fechamento do PSM;
Editar decreto dúbio e obscuro, restringindo a atividade comercial (mas sem fiscalizar);
Declarar a obrigatoriedade do uso de máscaras (sem fiscalizar);
Tirar retratos.
Nenhuma ação no sentido de instalação de barreira sanitárias, desinfecção (diária) de espaços públicos... nenhuma!
Ah, também nenhuma ação no sentido de adquirir testes, forçando com essa inércia intencional, a subnotificação e consequentemente, o aumento do contágio entre os cidadãos assuenses. A subnotificação eleva, sobremaneira, o sofrimento e a saga de famílias que buscam atendimento na UPA, são medicados e encaminhados de volta para casa ou para Mossoró, sem saber o que será do amanhã.
O martírio advindo da subnotificação, provoca desespero, temor, aflição... aqueles (e suas famílias, amigos, vizinhos...) que estão acometidos de algum ou alguns dos sintomas do coronavírus.
Até quando o doutor, que porventura também é prefeito constitucional do Assú, irá tratar os cidadãos assuenses com tanto desprezo, descaso... desamor?
Senhor... será?
Nenhum comentário:
Postar um comentário