A saúde pública da capital potiguar vive dias de contradição e caos. Enquanto a Prefeitura de Natal paga valores colossais a uma empresa para gerenciar a UPA e realiza convênios também de valores colossais com laboratórios e clínicas particulares, os postos de saúde da rede municipal sofrem com a falta de medicamentos e materiais básicos para a realização de simples procedimentos médicos. Em alguns postos, AS e paracetamol são artigos de luxo e por assim serem enquadrados, não podem ser colocados nas frias e insalubres prateleiras das farmácias dos postos de saúde e em razão de tudo isso, o usuário desses postos tem que se virar para adquirir esses medicamentos ou simplesmente voltar para casa e tentar ‘se acostumar’ com a dor, a doença e o descaso.
Pra complicar esse já complicado cenário, as unidades de saúde estaduais estão a cantar a mesma cantiga entoada pela rede municipal natalense: faltam medicamentos, materiais, médicos... e sobra descaso, má gestão...
E pensar que a Constituição Brasileira reza que saúde é um direito de todos e dever do Estado! Ééé, só se for estado terminal.
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