domingo, 26 de dezembro de 2010

Finzinho de prazo

Daqui a dois dias se encerra o terceiro prazo dado pelo governo federal à Prefeitura Municipal do Assú para que seja concluído o relatório circunstanciado sob a aplicação de mais de oito milhões de reais repassados pelo governo federal para ameninar o cenário catastrófico produzido pelas chuvas do ano passado. Calma, o catastrófico quem falou foi o responsável pela defesa civil do Assú - apesar de a enchente do ano passado não ter provocado um estrago nem aproximado ao provocado pela enchente de 2009. Mas tudo bem, catástrofe, calamidade, desastre... são tudo sinônimo mesmo.

Peraí, mas, muita calma nessa hora: será que a catástrofe apregoada à época era um pouco a extensão do sentimento de calamidade vivida pela estrutura da PMA? Será? Faz sentido!!

Pois é... a grana que veio do governo federal tinha entre outras metas, a de construir 125 residências para os desabrigados dessa enchente (dessa ou da de 2009?), bem como consertar cerca de 900 muros, cercas... coisas do gênero e também consertar tudo que era estradas vicinais da zona rural e urbana da cidade. Aaff. Maria!

Beeemmm..., o prefeito da cidade do Assú disse ontem na ‘raida’ que as casas já foram construídas. Mas perguntar não ofende: onde mesmo essas casas foram construídas? Até uns dias atrás apenas cerca de 80 residências tinham sido entregues. Onde e a quem mesmo foram construídas e entregues essas benditas residências?  Tudo bem, vamos concordar, a estrada do Mendubim e do Rio do Açú nos últimos tempos tem sofrido grande intervenção logística por parte do poder público municipal. Ou não?

  • Torcer para que depois de amanha possamos conhecer não só os números, mas os benefícios advindos de recursos do governo federal para a cidade de Doutor Lou. Pelo menos isso deve tá lá descrito e detalhado, Ou será que ainda não deu tempo para fazer tamanho detalhamento? Ah, os contratos celebrados pela PMA para a execução de obras e serviços a serem pagos com essa grana (mais de oito milhões de reais) são datados de meados de julho de 2009.

Vamos concordar, o Tribunal de Contas da União realmente é muito atencioso: aceitou abrir mão dos tramites burocráticos para que o dinheiro logo fosse repassado e evitasse o sofrimento de tantos desabrigados e ainda espera pacientemente que o projeto, planilha e tudo mais lhe seja apresentado, visando a comprovação do destino de toda essa grana, a qual foi toda gasta em contratos diretos, emergenciais e, lógico, sem licitação. Vamos concordar de novo, o TCU é uma mãe!

Nenhum comentário:

Postar um comentário