Transformar ações públicas em solenidades enaltecedoras de capacidades individuais do prefeito e da primeira dama são metas postas em prática (com força) no município de Ipanguaçu.
Apesar do chefe do executivo municipal culpar a queda na arrecadação e outras baboseiras mais como motivo para exonerar com uma canetada só todos os cargos comissionados do município, é por demais evidente que esta ação é apenas mais uma ação para reafirmar sua visão antiga de administração pública. O rei tem que ser adorado.
- O empresário/prefeito tem demonstrado uma grande tendência administrativa para “o pão e o circo”, bem como para a centralização administrativa, centrada na figura onipotente e onipresente de seu chefe maior: O PREFEITO.
Geennnte, impressionante: inté em momento de apresentação cultural, o prefeito dar um jeito de receber um troféu, uma medalha..., melhor, coisa que demonstre aos expectadores, como é imprescindível a presença e a eficiência do prefeito naquela ação. Sangue...!!
Esquisito isso, né não? Pois é... pra se ter uma idéia, mesmo demonstrando pouca aptidão para o futebol, o prefeito resolveu criar um campeonato e, claro, dar seu próprio nome ao mesmo. Peeennse! Aaahh, e quando se tem festas e o prefeito por ventura não possa participar, sua esposa não se faz de rogada e lembra sempre que deve ter um quadro com uma foto do prefeito bem visível, claro, no recinto.
Será que temos mais uma Evita Perón Tupiniquim no Vale do Açú?
Aahh, o prefeito de Ipanguaçu agora está a esperar que os cargos comissionados exonerados por ele nos últimos dias se dirijam a sua residência e lhe massageie o ego lhe ‘arranjando’ alguns atributos únicos, bem como e principalmente, peça–lhe a benção e lhe jure fidelidade eterna, do contrário... a Arena e os leões os esperam.
Fazer o que? Tá bem, mió mermo é parafrasear o vereador Manoel Botinha: que Deus nos potreja e potreja principalmente o povo de Ipanguaçu!!
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