domingo, 13 de julho de 2014

Assú: Motosserra é o simbolo da gestão Trabalho trabalho

A motosserra moderna do prefeito do Assú continua mostrando que está pronta para fazer jus ao slogan da administração de seu dono: Trabalho trabalho. Num é que desta vez este equipamento de grande uso nesta gestão esquartejou impiedosamente mais dois pés de ficos existente nas proximidades da rua Bernardo Vieira, o desbravador destas plagas, e outro na rua Monsenhor Júlio! Uuuffa.
 
Qual o problema da gestão Trabalho Trabalho com as arvores da cidade dos poetas? A raivosidade demonstrada em relação aos ficos, em particular, é ensandecida e inexplicável.
 
O silencio ensurdecedor das instituições sediada na terra dos poetas não só é inaceitável como também o é, inexplicável.
 
Cadê as ongs, os sindicatos, os movimentos civis organizados, a Uern... e o Ministério Público que não veem a guerra deflagrada pela administração trabalho trabalho contra um inimigo impotente: as arvores centenárias da cidade do Assú?

Os vereadores, todos já sabem quais são suas preocupações: preservar os cargos comissionados e outras regalias que possuem junto ao poder executivo e aperfeiçoar os infindáveis SINS que pronunciam a todos os desejos de Vossa Excelência, Ivan Lopes Júnior, prefeito da cidade do Assú.

Uuuufffa, quantas mais arvores esta administração (que tem uma motosserra como símbolo) ainda irá derrubar em nome de um progresso futuro?

Será que o digníssimo prefeito do Assú nunca ouviu falar que outras nações evoluíram, desenvolveram-se e preservaram sua cultura, sua história?

Será que os eficientes assessores da prefeitura do Assú, ligados a área de arquitetura e urbanismo não sabem harmonizar o 'moderno' com o antigo? Será que precisam mesmo derrubar um fico para plantar uma palmeira ornamental? Será que o traçado da via e da praça precisava mesmo ser linear? Será... Será mesmo?

A propósito, simultaneamente a derrubada das árvores (na lateral da secretaria municipal de educação) o secretário adjunto de meio ambiente, Reci Oliveira, convidava a população para participar de uma caminhada no Flona (reserva ambiental e não municipal) com este impressionante e... paradoxal argumento: “Quanto mais às pessoas conhecerem e amarem a natureza, mais elas se identificarão com o meio ambiente e o preservarão”. De que meio ambiente mesmo ele está a falar? ah, tá, de uma reserva florestal.

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