Por falta de grana, por causa da seca...a prefeitura do Assú decidiu-se por não realizar um carnaval de porte... médio, na cidade que Roque tão bem conhecia.
Maasss... como nem as lágrimas podem ser em grande quantidade para não salgar este torrão apaziguado por Bernardo Vieira, eis que anda a acontecer, assim, meio que de forma contida e controlada, para que a população não se anime muito, uma manifestação carnavalesca, puxada por paredão de som e um trenzinho, os quais tem um grande objetivo: levar os foliões para apreciarem o carnaval privado que acontece num equipamento público.
Vamos concordar, felicidade é um sentimento, sensação... que incomoda parte dos seres vivos (racionais), nascidos nesta esfera terrestre!
Ah, como o equipamento é público, não sei se em razão de contrapartida ou se é a própria prefeitura que anda a custear, mas... num é que na estrutura montada para a festa privada anda a acontecer umas matinês beneficentes! Coisa que só não faz inveja ao grande legado de Madre Tereza de Calcutá.
Enfim, trenzinho na rua, paredão de som, os foliões em busca de folia, os ambulantes rogando aos céus para que consiga vender as mercadorias, a secretária de saúde curtindo o Carnaval de pernambuco, o prefeito da cidade, ninguém consegue vê-lo... soluções e projetos para amenizar o sofrimento do homem do campo que sofre os efeitos da escassez de chuva, tem não!
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