A bancada de oposição ao governador Robinson Faria (PSD) já começou a bater o tambor. Eu cantei essa pedra.
O deputado Agnelo Alves (PDT) pediu esclarecimentos sobre os saques ao fundo de previdência estadual.
Pelas contas do IPERN (Instituto de Previdência), já foram sacados R$ 327 milhões desde dezembro para complementar a folha dos servidores públicos.
Ou seja, foi com o dinheiro do fundo que Rosalba conseguiu pagar o salário de dezembro, o 13º salário, e Robinson pôde garantir a folha de janeiro. Um detalhe: o atual governador havia prometido não mexer no fundo.
A grande preocupação que surge é se o governo vai repor o dinheiro sacado.
O fundo previdenciário tem em caixa R$ 720 milhões. Todos os meses, o governo precisa depositar algo em torno de R$ 90 milhões refente às obrigações do Estado. E isso o governo não vem fazendo há alguns meses.
Somando o que deveria depositar com o que anda sacando, o déficit do governo tem crescido em milhões de reais, de modo exponencial. Se manter o ritmo de saques e de aumento da dívida mensal com o fundo, o governo só terá dinheiro no fundo até setembro, deixando os aposentados e pensionistas no prejuízo.
Agnelo Alves quer jogar luz nesse problema, e ele está correto. A exemplo dos reservatórios no interior do Estado por causa da seca, o fundo previdenciário pode secar, e aposentados e pensionistas correm o risco de ficar sem os benefícios.
O governo estadual vai encaminhar a Assembleia Legislativa um projeto de lei que estabelece um prazo de 60 meses para devolver o dinheiro ao IPERN.
Outros débitos não previdenciários poderão ser parcelados em 240 meses. Trata-se de um REFIS para o governo.
Ou seja, Robinson Faria vai terminar o mandato e não vai pagar totalmente essas dívidas. Isso é preocupante.
O governo reafirma a velha máxima: "Devo não nego, pago quando puder".
O deputado Agnelo Alves (PDT) pediu esclarecimentos sobre os saques ao fundo de previdência estadual.
Pelas contas do IPERN (Instituto de Previdência), já foram sacados R$ 327 milhões desde dezembro para complementar a folha dos servidores públicos.
Ou seja, foi com o dinheiro do fundo que Rosalba conseguiu pagar o salário de dezembro, o 13º salário, e Robinson pôde garantir a folha de janeiro. Um detalhe: o atual governador havia prometido não mexer no fundo.
A grande preocupação que surge é se o governo vai repor o dinheiro sacado.
O fundo previdenciário tem em caixa R$ 720 milhões. Todos os meses, o governo precisa depositar algo em torno de R$ 90 milhões refente às obrigações do Estado. E isso o governo não vem fazendo há alguns meses.
Somando o que deveria depositar com o que anda sacando, o déficit do governo tem crescido em milhões de reais, de modo exponencial. Se manter o ritmo de saques e de aumento da dívida mensal com o fundo, o governo só terá dinheiro no fundo até setembro, deixando os aposentados e pensionistas no prejuízo.
Agnelo Alves quer jogar luz nesse problema, e ele está correto. A exemplo dos reservatórios no interior do Estado por causa da seca, o fundo previdenciário pode secar, e aposentados e pensionistas correm o risco de ficar sem os benefícios.
O governo estadual vai encaminhar a Assembleia Legislativa um projeto de lei que estabelece um prazo de 60 meses para devolver o dinheiro ao IPERN.
Outros débitos não previdenciários poderão ser parcelados em 240 meses. Trata-se de um REFIS para o governo.
Ou seja, Robinson Faria vai terminar o mandato e não vai pagar totalmente essas dívidas. Isso é preocupante.
O governo reafirma a velha máxima: "Devo não nego, pago quando puder".
- Transcrito da coluna de Diógenes Dantas/Portal Nominuto
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