domingo, 12 de abril de 2020

Assú: inércia e desumanidade em tempos de pandemia

Vinte e cinco dias se passaram desde que o prefeito constitucional de Assú assinou o decreto de enfrentamento ao coronavírus, e nenhuma ação voltada ao atendimento e acolhimento das pessoas em situação de vulnerabilidade social,foi realizada.

Onde está aquele lema do 'gente cuidando de gente?'

Será que esse lema foi só uma frase bonita escolhida para embelezar os banners produzidos pela PMA? Será?

Pois é. Nesse momento em que o mundo expõe imagens de solidariedade e de ações efetivas de governos, entidades não governamentais, de artistas e de cidadãos comuns fazendo algo em prol dos cidadãos que estão em situação de vulnerabilidade social, a prefeitura do Assú, nada faz. Melhor, fez sim: cancelou a aquisição do pescado que seria distribuído a pelo menos 4 mil famílias que vivem em vulnerabilidade social.

Que prazer horrendo, desprezível... é esse que motiva os que fazem a PMA a assistir, inertes, ao sofrimento de seu povo?

Senhor, eles sabem o que estão a fazer?

Senhor, será que essa inércia tem perdão?

Uffa, explicação racional para essa falta de ação, descompromisso..., definitivamente, não tem. Ah, tem, insensibilidade, desumanidade!

Beeemmm, para socializar toda essa desumanidade, setores da PMA resolveram estender a culpa ao legislativo e ao fazer, deu mais uma demonstração inequívoca de falta de planejamento. Não é que o edil líder do prefeito na Câmara propôs (na última quarta feira) aos seus pares para que estes abrissem mão das emendas impositivas em favor da saúde municipal! Após o aceite geral e passadas 24 horas, o mesmo edil refez a proposta: ao invés da destinação á saúde, o edil/líder propôs que as emendas impositivas fossem destinadas a assistência social para a aquisição de cestas básicas a serem distribuídas aos cidadãos em situação de vulnerabilidade social.

Geeennnte, 25 dias e nenhuma ação realizada pela assistência social da prefeitura. Dar para acreditar? Nem parafraseando Boris Casoy conseguimos entender tal e tamanha inércia. 

Senhor... Amém!!

Agora, com o sim dos edis, mesmo sem terem ciência de quanto a assistência social dispõe para ações desse porte, e nem sem terem conhecimento dos critérios (se é que os tem) a serem utilizados na aquisição e distribuição dessas cestas, a PMA terá que 'estudar' mecanismos para readequação orçamentária dessas emendas. Traduzindo, os cidadãos em vulnerabilidade social ainda esperarão um pouco mais para receber algum alento advindo da PMA.

Fome, na concepção dos gestores assuenses, não tem pressa.

Sangue de Cristo tem Poder!!

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