quarta-feira, 8 de abril de 2020

Assú: enfim, prefeito declara estado de calamidade pública

Enfim, o prefeito constitucional de Assú, o médico Gustavo Montenegro Soares decidiu assinar o decreto declarando estado de calamidade pública, o qual foi publicado na noite de hoje, no Diário Oficial do Município.


O estado de calamidade pública veio vinte dias após o prefeito constitucional publicar decreto contento medidas de enfrentamento e mitigação da emergência de saúde pública em razão do coronavírus.

E o que danado o prefeito constitucional fez nesse período para mitigar o sofrimento dos assuenses nesse tempo de pandemia?

A imagem pode conter: 1 pessoa, atividades ao ar livre e comidaBeeeemmm... cancelou a aquisição de pescado que seria distribuídos com a população em estado de vulnerabilidade social; abriu uma UBS e fechou um posto de saúde; diminuiu drasticamente a oferta de atendimento no centro clinico; concedeu férias a duas dezenas de servidores da saúde; contratou, sem licitação, duas cooperativas de profissionais da saúde; foi a uma comunidade rural tirar foto e dizer que a honra dele só será completa se o outro buraco a ser perfurado jorrar água potável; comemorou a adjudicação do contrato de construção de uma praça de esportes radicais; cancelou a licitação para a feitura do calçamento no Parati; constituiu uma comissão para visitar a feira e algumas farmácias (assim meio que coisa para... inglês ver) e... tirou muitas fotos. 

Traduzindo, nenhuma ação de amparo, cuidado, respeito... para com o cidadão que vive em situação de rua, que está em situação de vulnerabilidade social. Uma insensibilidade que beira a desumanidade.

Ahhh, no meio do caminho o prefeito constitucional de Assú enviou duas mensagens a Câmara Municipal, ambas as duas, uma e outra, com sérias carências de robustez, além de ter escalando o secretário de desenvolvimento econômico, para acompanhar a desinfecção de prédios públicos. 

Cá prá nós, esse processo de desinfecção num é uma das atribuições da pasta de serviços urbanos? Será que o prefeito constitucional está aproveitando esse período de pandemia para esvaziar as atribuições da pasta de serviços urbanos? Será que... fritura? 

Maasss... antes tarde do que nunca. Vamos agora aguardar se após o estado de emergência, algo será feito para a mitigação do sofrimento do assuense.

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