domingo, 19 de abril de 2020

Assú: em tempos de pandemia, borrifos

O gabinete do prefeito constitucional do Assú presenciou na última semana um entra e sai nunca antes vistos nos últimos três anos e quatro meses. Muita gente aparecendo para tirar retratros e algumas poucas para saber o que danado o executivo anda a fazer para mitigar o processo de disseminação do contágio do covid-19, na terra de Roque, bem como para propor ações para tal processo de mitigação.

Dentre as propostas apresentadas (por representantes dos supermercados e da CDL), constava a colocação de pias (com água e sabão) nas proximidades da feira livre e o disciplinamento do distanciamento entre as barracas e o uso de álcool gel e máscaras por parte dos feirantes. Os proponentes foram otimistas e acreditaram na boa vontade da PMA e levaram máscaras e álcool gel para a efetivação dessa ação.

Material em mão, proposta ouvida, retratos tirados e... o digníssimo prefeito constitucional do Assú tomou uma decisão ímpar: determinou que o secretário de desenvolvimento econômico, ciência e tecnologia (que por sua vez levou seu auxiliar direto) e o diretor do demutran fossem para o centro da cidade, borrifar as mãos de alguns cidadãos que por lá passavam ou estavam a exercer suas funções laborais. 

Orientações... não. Tudo foi no melhor estilo "estira as mãozinhas que eu borrifo". Geeeennnnte... ufa, a Treva!

Ah, e as máscaras doadas? beeeemmm... isso deverá fazer parte de outra determinação do digníssimo prefeito constitucional do Assú. Vamos concordar, o doutor... é lento, lentíssimo!

Cá prá nós, o que danado os meninos escolhidos (não)fizeram para ganhar tão frutífera atribuição, em um sábado ensolarado?

Né por nada não, mas quando vi os retratos da ação lembrei daquele ditado popular: pare de encher o saco, pegue uma trouxa de roupas sujas e vá lavar.

Huuummmm... o que será que os meninos (não)fizeram?

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