A Igreja Católica resolveu juntar os cacos quebrados do vaso da intolerância religiosa e intromissão em assuntos políticos para levá-los a lixeira mais próxima, antes que seja tarde demais. Ontem o arcebispo do Rio de Janeiro (correndo atrás do prejuízo), em entrevista a Folha de São Paulo, diz que a Igreja Católica não apoia nem partidos e nem candidatos.
A intromissão de bispos e padres em assuntos políticos e principalmente em assuntos de baixaria e invencionices políticas vêm provocando um baque danado na rachada estrutura católica mundial, uma vez que fica difícil uma entidade que não consegue resolver problemas exaustivos de pedofilia dentro de sua estrutura interna, vim pregar moral e bons costumes fora do abrigo de suas paredes protetoras.
Na verdade, a coisa é bem simples: faça o que eu digo e não o que eu faço. Bem, essa premissa fica bem mais fácil de ser cumprida se tivermos um país em que a Casa Civil engaveta processos, a policia federal é pouco estruturada e a democracia é um conceito a se estudar na academia, coisas essas que tinhamos no Brasil acerca de dez anos atrás.
Ainda bem que mesmo timidamente, a CNBB já começa a se pronunciar contra esses acessos de bom mocismo de parte de seus integrantes. Afinal, como diz aquele velho ditado: de bons intencionados o inferno está cheio. Èéé, vamos concordar, João Paulo II se cansou de pedir perdão pelos erros da Igreja e Bento XVI anda no mesmo caminho.
Agora, os perdões tão sendo aceitos, maass... o rebanho anda diminuindo.
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