Em pronunciamento nesta quarta-feira (10), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que sempre teve certeza de que a verdade venceria e que esse dia chegou.
"Faz quase 3 anos que sai da sede desse sindicato pra me entregar na sede da PF, contra minha vontade, porque sabia que estavam prendendo um inocente. Muitos queriam que eu não fosse, mas não seria correto um homem da minha idade, com a construção da minha história, aparecer na capa dos jornais como fugitivo. Como tinha certeza da minha inocência, queria provar isso de dentro da prisão. Antes de ir, tínhamos escrito um livro 'A verdade vencerá', porque tinha certeza que esse dia chegaria e ele chegou", disse.
“Fui vítima da maior injustiça em 500 anos de história. Eu sei que minha mulher foi vítima da pressão, e o AVC se agravou por isso. Fui proibido de visitar meu irmão dentro de um caixão. Se tem um brasileiro com direito de ter mágoa, sou eu, mas eu não tenho”.
“A dor que eu sinto não é nada, diante da dor que sofrem milhões e milhões de pessoas, é muito menor que a dor que sofrem quase 270 mil pessoas que viram seus entes morrer e sequer puderam se despedir dessa gente, dar o último olhar na pessoa que a gente ama”.
Lula ainda criticou o presidente Jair Bolsonaro.
"Presidente não é eleito para falar besteira, divulgar fake news, incentivar armas. Quem precisa de armas é o nosso Exército, nossa polícia, não é a nossa sociedade".
"Não sigam nenhuma decisão imbecil do presidente ou do ministro da Saúde. Tomem a vacina, porque a vacina é uma das coisas que pode livrar você do covid", disse Lula ao afirmar que vai se imunizar contra a covid.
O ex-presidente também acusou o ex-juiz Sérgio Moro de parcialidade e de falta de provas na sua condenação.
"Contra o Lula não precisava de provas".
"Depois de tanta mentira contra mim, pela primeira vez a verdade prevaleceu. Dita não por alguém do PT, mas dita pelos ministros do STF Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e até Carmén Lúcia".
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